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Fortaleza Digital: Como a Tecnologia Está Redefinindo a Segurança Patrimonial nas Empresas

Em tempos de transformação digital acelerada, a segurança patrimonial também passa por uma revolução. Empresas de todos os portes estão adotando tecnologias antes restritas a grandes corporações — como câmeras com inteligência artificial, sensores autônomos e controle de acesso biométrico — para proteger seus bens, dados e colaboradores. Mais do que uma tendência, trata-se de uma necessidade estratégica.

O Fim da Segurança Tradicional?

Até pouco tempo atrás, a segurança patrimonial era derivada de vigilantes, cercas, ocorrências e, no máximo, sistemas básicos de alarme. Hoje, essa abordagem é considerada insuficiente. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) , o setor movimentou R$ 10 bilhões em 2024, puxado principalmente pela demanda por soluções tecnológicas.

“Segurança patrimonial já não é mais só ‘ter uma câmera na parede’. É um ecossistema integrado, que combina prevenção, resposta rápida e análise de dados em tempo real”, explica Ana Paula Mendes , diretora de tecnologia da SecureTech Brasil , empresa que desenvolve soluções de monitoramento inteligente.

Câmeras que Pensam

O avanço mais significativo é, sem dúvida, o uso de câmeras com inteligência artificial (IA) . Elas não apenas captam imagens, mas as interpretam. Isso significa que pode identificar comportamentos suspeitos, reconhecer placas de veículos, diferenciar movimentos humanos de animais e até prever situações de risco com base em padrões históricos.

Um estudo de caso impressionante vem da rede de farmácias Vita+, com mais de 200 unidades espalhadas pelo país . Após sofrer repetidos furtos em unidades de menor movimento, a empresa implantou um sistema de vigilância inteligente que alertava automaticamente sobre atividades fora do padrão. Resultado: queda de 87% nos incidentes em seis meses.

Controle de Acesso 4.0

Outro componente vital dessa nova era é o controle de acesso automatizado . As empresas estão abandonando os antigos crachás em favor de métodos como biometria facial , leitura de íris e verificação por código QR temporariamente , especialmente eficazes em ambientes com grande fluxo de visitantes, como prédios comerciais ou centros logísticos.

“O controle de acesso facial tem a vantagem de ser rápido, seguro e livre de contato físico — algo importante mesmo após a pandemia”, diz Rodrigo Farias , engenheiro da empresa de automação IntelSafe . “Além disso, a tecnologia permite rastrear exatamente quem entrou, quando, e por quanto tempo ocorreu.”

Integração e Monitoramento em Nuvem

A integração entre diferentes sistemas também está se tornando um diferencial competitivo. Ao invés de operar cada dispositivo isoladamente, as empresas estão investindo em plataformas unificadas , que coletam informações de câmeras, alarmes, sensores e catracas em uma única interface, geralmente acessível por aplicativo ou navegador.

Essas plataformas, hospedadas em nuvem , facilitam o gerenciamento remoto e o acesso a dados em tempo real — inclusive por dispositivos móveis. Isso permite que os gestores de segurança atue rapidamente, mesmo à distância.

Segurança como Estratégia de Negócio

Engana-se quem pensa que segurança é apenas custo. Para muitas empresas, ela se tornou um ativo estratégico . “Ambientes seguros aumentam a produtividade, reduzem perdas e melhoram a imagem institucional”, afirma o consultor de segurança Cláudio Teles .

Empresas do setor industrial e logístico são as mais impactadas. Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 68% das indústrias brasileiras pretendem investir em segurança digital e patrimonial até o final de 2025 .

O Desafio da Implementação

Apesar das vantagens, a implementação de tecnologias de segurança ainda enfrenta desafios. O principal é o custo inicial , que pode ser alto — embora, em muitos casos, o retorno sobre o investimento (ROI) seja um sucesso em poucos meses, principalmente pela redução de perdas e pela automação de processos.

Outro ponto crítico é a capacitação das equipes , que precisam entender e operar sistemas mais sofisticados. Algumas empresas investiram em treinamentos recorrentes ou optaram por contratar segurança terceirizada especializada em tecnologia .

Conclusão

A segurança patrimonial do futuro já é realidade. E ela está menos nos muros altos e mais nos algoritmos inteligentes. As empresas que enxergam a segurança como parte do seu plano de crescimento — e não apenas como um gasto — serão mais qualificadas para lidar com os riscos do mundo moderno.

Como ressalta Ana Paula Mendes, “a segurança do futuro é digital, inteligente e estratégica. E quem não se adapta, será vulnerável.”

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