Para definir o limite de atuação do vigilante, devemos ter ciência de que um vigilante bem treinado possui as competências emocionais e habilidades técnicas para sempre agir conforme a lei.
Por exemplo, numa situação suspeita de subtração de bens ou furto que envolva funcionários da empresa ou visitantes dentro dos limites do estabelecimento protegido pela segurança privada, o procedimento adotado pelo vigilante será o de acionar a polícia para as devidas diligências.
Ao vigilante é permitido que solicite a permanência da vítima no local e também que faça a imobilização da pessoa suspeita de praticar o ato criminoso, se for possível, até que a viatura policial chegue ao local da ocorrência.
O vigilante precisa agir com cuidado, mesmo em situações que apresentem um suspeito. Não é permitido que o agente utilize algemas, direcione o suspeito para uma sala de investigação ou faça interrogatórios.
Esse profissional também não tem legitimidade para revistar pessoas suspeitas e não pode verificar o interior de mochilas, carteiras e bolsas.
Vale mencionar que o averiguado tem direito de contatar um parente ou advogado por telefone. E o vigilante não pode impedir que o suspeito realize a ligação.